Monitorização da integridade do endoscópio: o papel fundamental do MB-155
No campo da endoscopia, a segurança dos pacientes e a longevidade dos equipamentos dependem em grande parte do cumprimento rigoroso dos procedimentos de limpeza e verificação da integridade. O testador de estanqueidade Olympus MB-155 foi especialmente concebido para se integrar neste protocolo. Este dispositivo permite detetar com precisão qualquer fuga no endoscópio antes de este ser imerso em soluções de limpeza ou desinfeção. A infiltração de líquido nos componentes internos pode causar avarias, alteração da imagem ou mesmo contaminação cruzada, colocando em risco o paciente e o operador.
O MB-155 funciona em conjunto com a tampa de vedação Olympus MH-553, que se fixa ao conector elétrico do endoscópio. Uma vez instalado, o testador MB-155 é ligado ao ponto de ventilação da tampa. Ele permite então introduzir ar pressurizado no endoscópio para verificar a ausência de fugas em todos os compartimentos internos, incluindo o eretor. Este procedimento é indispensável após cada utilização clínica e antes de qualquer esterilização. Ele garante que o circuito interno é hermético e que o endoscópio pode suportar uma imersão completa sem degradação.
A vantagem do MB-155 não se limita à prevenção de avarias. É também uma ferramenta de conformidade regulamentar. Ao integrar este teste sistemático na rotina de limpeza, as instituições de saúde cumprem as normas de segurança impostas pelas autoridades sanitárias, nomeadamente em matéria de prevenção de infeções nosocomiais. A sua utilização contribui para a rastreabilidade dos procedimentos e para a garantia de qualidade do material endoscópico.
O MB-155 destaca-se pela sua facilidade de utilização. Leve, compacto e concebido para utilização repetida, integra-se facilmente nas práticas hospitalares sem complicar as manipulações. Faz parte de um sistema global de manutenção concebido pela Olympus, em sinergia com outros acessórios da gama EVIS EXERA II. Ao garantir um controlo rigoroso e fiável, protege não só o equipamento, mas também as pessoas, consolidando assim a cadeia de segurança em torno de cada procedimento endoscópico.